Evidências sugerem que adultos com um peso saudável, mas com alta porcentagem de gordura corporal, estão em maior risco de doenças cardiovasculares e morte por qualquer causa. O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores da Dartmouth-Hitchcock Medical Center (EUA) e publicado em setembro no American Journal of Cardiology.
Este dado indica que o IMC (Índice de Massa Corporal), o método mais utilizado para o diagnóstico de obesidade, não é preciso o suficiente para diagnosticar as chances de uma pessoa ter ou não alterações metabólicas associadas – que no geral são decorrentes do excesso de gordura corporal principalmente se esta estiver na cintura abdominal. O risco de câncer de mama e duas vezes maior entre as mulheres que já entraram na menopausa e estavam no peso adequado, porém com um nível de gordura corporal excessivo.
A gordura localizada no abdômen é considerada um fator de alto risco para diversas morbidades e se encontra associada a efeitos deletérios tais como: Elevação dos triglicerídeos, baixos níveis do bom colesterol (HDL), resistência à ação da insulina e consequente elevação dos níveis glicêmicos podendo desenvolver Diabetes, aumento da gordura hepática, prejudicando a formação de hormônios, vitaminas e substâncias que atuam no metabolismo das gorduras, e também hipertensão arterial como consequência do aumento da viscosidade do sangue. O acúmulo de gordura visceral é considerado um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares como o infarto do miocárdio e o AVC, porque o excesso de gorduras circulantes promove o espessamento das artérias, com formação de placas de gordura que podem se desprender e obstruir os vasos e causar estas doenças.
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