O envelhecimento associado a doenças e comorbidades é uma condição fortemente alicerçada nos múltiplos desequilíbrios hormonais. Deste modo, evidências clínicas e científicas apontam que o envelhecimento deve ser entendido como uma condição passível de intervenção e modificação em seu curso.

Estudos demonstram que os nossos hormônios exercem papel fundamental no processo de qualidade de vida e envelhecimento saudável.

Por volta dos 30 anos, nossos hormônios diminuem drasticamente, alterando nosso metabolismo, nossas funções orgânicas e nossa energia vital. Tudo isso é sinalizado por uma série de sintomas que são deixados em segundo plano pela maioria dos profissionais de saúde, que alegam serem estes sintomas naturais do envelhecimento. Envelhecer é uma coisa e ficar velho é outra. Em nosso organismo, após os 30 anos, ocorrem várias pausas hormonais, que devem ser valorizadas e moduladas para que possamos envelhecer sem perder o pique, a energia e manter ritmos e aspecto mais jovem.

Com os recursos e avanços terapêuticos atuais, é natural e viável a longevidade produtiva, saudável e ativa. Para isso, além dos cuidados gerais, de alimentação saudável, atividade física regular e reposição de antioxidantes e nutrientes essenciais, temos que estar atentos as nossas pausas hormonais, que são: relativas ao cérebro – eletropausa; glândulas adrenais – adrenopausa; função sexual e reprodutiva – no homem, andropausa e, na mulher, menopausa; declínio do hormônio do crescimento – somatopausa e das funções da glândula tereoide – tireopausa,

Estas pausas hormonais, se não tratadas, aceleram o desgaste e o envelhecimento do nosso corpo e promovem com mais velocidade a queda das funções metabólicas.

A detecção dos níveis destes hormônios pode ser feita por meio de um check-up nutrológico (exames laboratoriais) para uma posterior reposição nos casos necessários. Esta ação vai proporcionar mais disposição, energia à pessoa, ajudando-a a manter o ritmo e um aspecto mais jovem.